segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O SEXUALISTA


“Permissividade (como no caso anterior estamos procurando uma fórmula elegante de evitar determinado termo de uso corrente) à brasileira, ou melhor, à paulista. Para sobreviver num mundo adverso, um escritor medíocre (não há contradição nisso? Pois nesse caso o mundo só poderia ser inteligente e nada errado) só encontra um trabalho digno (outra contradição?): escrever um Dicionário do Sexo, com termos e expressões de gíria sexual para editora de segunda ordem. Expulso da pensão por não poder pagar o aluguel prefere transferir-se para a adequação de um prostíbulo, mas como este é fechado pela polícia, ele se instala na cadeia, onde também vamos encontrar problemas de herança e planos de assassinato e “golpes do baú” (pelo visto a semana vai permitir confronto entre as maneiras nacionais e estrangeiras de lidar com Vênus e com Mercúrio). No elenco, vejamos o que acontece com Xandó Batista, Maracy Mello, Lola Brah.”



Publicado originalmente no “O Estado de S. Paulo” de 24/10/76

Um comentário:

Paulo Azevedo disse...

Moro aqui em Brasília...assisti "O Sexualista" em 1980 num cinema que ficava no meu bairro, o "Cine Cruzeiro"...achei hilário e engraçado este filme, um sucesso esta comédia pornochanchada na época.