segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

TRÁGICA DECADÊNCIA ("Mio Dio, Come Sono Caduta in Basso!")


"Talvez uma guinada na carreira de Luigi Comencini, o ex-jornalista e “neo-realista” que melhores resultados obteve quando se debruçou sobre o tocante mundo da infância: “Bambini in Citta” (1946, sua obra de estréia), “Heidi” (1952, na Suíça), “Quando o Amor é Cruel” (“L’Incompresso”, 1966). Aqui um drama de época (1900), uma espécie de “Sedotta e Abandonatta” misturada a ‘Pena que Ela seja uma P...” na qual a bela Laura Antonelli é a marquesa Eugenia de Magueda que se casa com Raimondo Corrao (Alberto Lionello), membro de outra ilustre família, para, na noite de núpcias, surgirem suspeita de que ambos talvez sejam irmãos. Tanto o título original italiano, quanto sua acadêmica versão brasileira (que seria a sério para os padrões de 20 ou 30 anos atrás) dão idéia de que, mais que tremebundo melodrama, o “motivo” pode ter resultado em violenta farsa. A verificar."

Publicado originalmente no ‘O Estado de S. Paulo” de 28/11/76

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