terça-feira, 1 de julho de 2008

EMMANUELLE, A VERDADEIRA (“Emmanuelle”)


"O famosíssimo filme do ex-fotógrafo, elemento de televisão e cinema publicitário que lançou ou mais contribuiu para firmar a voga erótica, ou simplesmente pornográfica, no cinema atual (os experimentos de Mekas, Andy Warhol, etc., ficaram no experimentalismo e nas “caves” ou auditórios limitados ou “especializados”). E o filme que lançou a holandesa Sylvia Kristel no estrelato internacional. Na história, derivada de livro de autora que se mantém no mistério ou incógnita, Sylvia é a esposa de um diplomata que lhe concede direitos iguais em matéria de liberdade extra-conjugal. E ela, chegando à Tailândia, vê-se totalmente “envolvida” por essa liberdade. Em todos os pontos de vista. A fita motivou mais duas continuações e uma infinidade de imitações e até apropriações indébitas de personagem (ou melhor, de só seu nome) mas esta é realmente a original, a verdadeira. Só esperamos que seja melhor do que o que já conhecemos do referido e discutível “surto”, talvez até esperando mesmo que esteja para o gênero como “Quem é Polly Magoo?” “Qui Etes Vous Polly Magoo?”, do americano William Klein, esteve para a sofisticação e insólito em matéria de filme sobre manequins, publicidade e Moda. Será esperar muito? E o estado das cópias?”

Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 11/05/80.






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