"O penúltimo filme com que Pasolini encerrou sua chamada “trilogia da vida” na qual já havia abordado Boccaccio (71) com Il Decamerone e Chaucer (72) com I Racconti di Canterbury. Todos aqui tiveram problemas com nossa nada atilada censura e só chegaram com o atraso que sabemos (este é de 74!), deixando, como sempre, o ambiente brasileiro em situação de vexame e primitivismo ante o consenso internacional. Do cineasta restam agora para vermos apenas sua derradeira realização Saló o le 120 Gionarte di Sodoma (75/76), elogiadíssimo gráfico e semidocumentário longo também por inícios de 70 feito para a televisão italiana (“Appunti per una Orestiade Africana”), bem como outro longa “Comizi d’Amore (65), mais um documentário (“
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 06/12/81.
Um comentário:
Olá
Cheguei aqui direcionado pela sugestão de leitura de Kino Crazy.
Tenho tentado montar um painel da obra de Pasolini e, saber que o Brasil teve de esperar até 1981 para ver esses filmes, dá bem a dimensão planetária do interesse que se tinha em levar suas teses ao esquecimento [no caso de Salò, eu diria que até hoje isso acontece].
Confira: "Pasolini e o Sexo Como Metáfora do Poder" - Cinema Italiano:http://cinemaitalianorao.blogspot.com/
Veja também - cinema Europeu: http://cinemaeuropeu.blogspot.com/
Grande abraço
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