“Um menino (Ken Tanaka), filho único, é assassinado por um débil mental (Shinobu Otake). O pai, enlouquecido ante a impotência da justiça, procura, como na sentença bíblica, tomá-la em suas próprias mãos, inclusive para que o fato não se repita e outros pais venham a sofrer o mesmo. A fita ficou em quinto lugar entre as dez melhores de 1979, escolhidas pelo Kinema Junpô, a revista quase oficial do cinema japonês. O primeiro lugar coube a uma direção de Shohei Imamura, que assim voltou ao realce no cinema de sua terra. E, tanto numa como noutra, o ator considerado melhor foi Tomisaburo Wakayama, intérprete realmente excepcional, o mesmo das séries dos bonzo malandro e do renegado vingador e o qual, há mais de 10 anos, vimos apontando como uma espécie de Charles Laughton da melhor fase (anos
Publicado originalmente no “O Estado de S. Paulo” de 02/08/81.
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