“A última (foi exibida na quinta-feira) das co-produções da Embrafilme que sua distribuidora viu-se compelida a colocar por somente um dia no festival nacional do Cinesesc. Estréia do fotógrafo Mario Carneiro na direção. Na concepção e na pronta e prazerosa aceitação de tudo, os sempiternos demônios interiores da xenofobia e do maniqueísmo ideológico. Um mundo de gordos (ricos, burgueses, culpados) devora o gueto dos magros: os pobres, os desamparados, os ignorados, os humilhados e ofendidos, que nunca são aqueles que há 30 ou 15 anos vêm se beneficiando da imaturidade política e profilática que impera neste país. A crítica carioca afim, e a colonizada por ela, só poderia adorar e ver inteligência e carapuças geniais
Publicado originalmente no “O Estado de S. Paulo” de 06/04/80.
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