"Um clássico do cinema japonês, sua primeira realização a cores, obra muito comentada e elogiada mas que, não obstante todas essas qualificações, só agora, com 26 anos de atraso, chega até este melancólico mercado cinematográfico brasileiro. E mesmo assim porque a fita foi recentemente “reprisada” para comemorar o 55º aniversário dos estúdios Shochiku. Atualmente o cinema colorido tornou-se rotina, desleixo, incompetência e (ao contrário dos tempos em que pontificavam as pesquisas de Mamoulian e logo a revelação dos “westerns” e “capa-e-espadas” da Columbia e da Universal e dos “musicais” da Metro) até faz que com se fique desejando um gradual e substancial retorno às possibilidades criativas especificas do branco-e-preto. Entre 1945 e 55, cor em cinema era sinônimo de real procura plástica, dramática e rítmica e impossível esquecer não só o deslumbramento que foi aqui
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 26/12/76.
2 comentários:
Humm, gostei. Não conhecia esse filme. A cada crítica, uma aula de cinema, hehe
Abraços!
As "Indicações" eram isso mesmo, Ronald: verdadeiras aulas de cinema :) Abraço!
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