Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 22/08/76.
terça-feira, 31 de julho de 2007
LA SIGNORA SENZA CAMELIE
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 22/08/76.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
SORRISOS DE UMA NOITE DE VERÃO, Ex-SORRISOS DE UMA NOITE DE AMOR ("Sommarnattens Leende")
"Bergman, hoje admirado, respeitado, hoje praticamente mito e tabu no mundo inteiro, quando conseguiu enviar esta fita a Cannes-56 e foi medrosa e desconversadamente agraciado com um vago prêmio do humor poético (talvez nem prêmio, apenas avara menção) já havia escrito cinco filmes – entre os quais os aqui conhecidos “Tortura de um Desejo” (Hets), 44, e “A Mulher e a Tentação” (Eva) 48, já havia dirigido 15 outros, dos quais também aqui já conhecíamos “Sede de Paixões”, “Juventude”, “Mônica e o Desejo”, “Noites de Circo”, “Quando as Mulheres Esperam”, “Uma Lição de Amor”.
As quatro primeiras obras-primas absolutas, sendo que o impacto “Noites de Circo” no I Festival de Cinema de São Paulo – março de 54 – já situava o cineasta entre os maiores de toda a história do cinema, como tivemos ocasião de afirmar por ocasião de sua menosprezada programação numa mera “matinée” da mostra paulista. A verdade é que o episódio sofisticado (o do elevador) em “Quando as Mulheres...” e mais o toque de comédia de “Lição” agradavam muito mais a nossa como sempre acadêmica e estratificada crítica. E ninguém queria nada com o mundo das tremendas humilhações, do peso do Destino e infernal dilaceramento psíquico que constituíam a tônica do artista. E foi preciso que ele levasse o humor de “Quando” e “Lição” ao extremo, que enveredasse pelo “marivaudage” e se aproximasse do literário e do picante de uma farândula francesa como “As Regras do Jogo”, de Renoir, para tanto na França como aqui, ou até mesmo
quarta-feira, 25 de julho de 2007
O JOVEM DRÁCULA ("DRACULA IN BRIANZA")
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 31/10/76.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
O VAMPIRO DE COPACABANA
“Um filme bastante além do que a primeira vista pode sugerir o seu título – “O Vampiro de Copacabana”. Em verdade, mais do que um adventício “horror à brasileira” é uma narrativa que procura outra densidade ao analisar o desgaste, a revolta, as lutas e desilusões, os desencontros do dia a dia de um obscuro chefe de família (André Valli), que, como catarse, acaba inconscientemente liberando todos os egos ocultos, transformando-se num triste e amargo conquistador de mulheres ainda mais tristes e infelizes do que ele, num Mr. Hyde de esquinas sem perspectivas, num vampiro, num falso monstro que se torna ainda mais frustrado que sua inocente e também maltratada esposa (Ângela Valério). Um filme carioca de nível incomparavelmente acima das habituais “chanchadas” paulistas e guanabarinas a que o circuito Olido se tem e nos tem obrigado nos últimos tempos – não sabemos como isso foi acontecer, talvez uma substituição às pressas para a planejada mas gorada segunda semana da “pornochanchada”
quarta-feira, 18 de julho de 2007
GOYA ("GOYA - ODER DER ARGE WEG DER ERKENNTNIS")
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 18/07/76.
domingo, 15 de julho de 2007
A VOLTA DE CARMEN ("KARUMEN KOKYO NI KAERU")
"Um clássico do cinema japonês, sua primeira realização a cores, obra muito comentada e elogiada mas que, não obstante todas essas qualificações, só agora, com 26 anos de atraso, chega até este melancólico mercado cinematográfico brasileiro. E mesmo assim porque a fita foi recentemente “reprisada” para comemorar o 55º aniversário dos estúdios Shochiku. Atualmente o cinema colorido tornou-se rotina, desleixo, incompetência e (ao contrário dos tempos em que pontificavam as pesquisas de Mamoulian e logo a revelação dos “westerns” e “capa-e-espadas” da Columbia e da Universal e dos “musicais” da Metro) até faz que com se fique desejando um gradual e substancial retorno às possibilidades criativas especificas do branco-e-preto. Entre 1945 e 55, cor em cinema era sinônimo de real procura plástica, dramática e rítmica e impossível esquecer não só o deslumbramento que foi aqui
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 26/12/76.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
RARIDADE DA DINAMARCA
Filme de um diretor cujo primeiro e elogiado filme, "Week-End à Escandinava" (Week-end) surgido em 1962 e considerado uma semiconseqüência da nouvelle vague francesa e de um mais atualizado realismo, marcou todo um período do cinema de lá. Aqui foi exibido há alguns anos no Cine Coral, distribuido pela "Franco-Brasileira". Talvez não muito requintado, como forma (ou era a cópia em contratipo?), mas indubitavelmente com a natural franqueza nórdica em seu assunto, que focalizava as primeiras trocas de casais abordadas no cinema. Com seu roteirista habitual (Klaus Rifbjerg), Kjaelrulff-Schmidt fez outros filmes, mas não ficou numa só temática (abordou até a ocupação nazista em Once There Was a War, 66; e com mais obras elogiadas como Two, 64; A Story of Barbara, 67; e The Green Forrest, 68, foi elemento que também exerceu sua influência sob todo um grupo novo seguinte de jovens cineastas). Este Think of a Number, 68, é seu último celulóide pois logo após ele passou a se dedicar a peças para a televisão. A história é de suspense e gira sobre o assalto a um banco. No elenco, uma importação vizinha e uma credencial garantida com a sueca Bibi Andersson. A ver, naturalmente."
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 13/12/81.
domingo, 8 de julho de 2007
QUANDO O SEXO É PECADO ("LE FARÒ DA PADRE")
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 24/10/76.
domingo, 1 de julho de 2007
A LENDA DE UBIRAJARA
Publicado originalmente no "O Estado de S. Paulo" de 14/03/1976.